Lídia Jorge distinguida com o Fil em Guadalajara 2020
A escritora portuguesa Lídia Jorge (Boliqueime, 1946) foi agraciada com o prémio FIL de Literatura em Línguas Românicas 2020, em Guadalajara, no México, no passado dia 28 de agosto de 2020.
Se ainda não conhecem esta conceituada escritora, recomendamos vivamente a leitura da sua vasta e diversificada obra. Aqui ficam uns links para alguns dos seus livros mais aclamados, tanto em português como em espanhol:
O Dia dos Prodígios (1980) https://www.wook.pt/livro/o-dia-dos-prodigios-lidia-jorge/15968427
A Costa dos Murmúrios (1988) https://www.wook.pt/livro/a-costa-dos-murmurios-lidia-jorge/71712 (tradução para espanhol – La costa de los murmullos)
O Vento assobiando nas Gruas (2002) https://www.wook.pt/livro/o-vento-assobiando-nas-gruas-lidia-jorge/23325584
Os Memoráveis (2014) https://www.wook.pt/livro/os-memoraveis-lidia-jorge/21502226 (tradução para espanhol – Los memorables)
O Amor em Lobito Bay (2016) https://www.wook.pt/livro/o-amor-em-lobito-bay-lidia-jorge/17651824 (tradução para espanhol – Los tiempos del esplendor)
Ao ter conhecimento da atribuição do galardão, a escritora relembrou que “’a literatura é um ato de resistência absolutamente indispensável, em tempos de pandemia “. Também referiu que “há uma contradição nos tempos que correm, em que há uma liberdade ilimitada e, ao mesmo tempo, parece haver um confinamento do pensamento e da reflexão crítica”.
Outros títulos em espanhol da autora
Noticia de la ciudad silvestre (1999, Alfaguara),
El fugitivo que dibujaba pájaros (2000, Seix Barral),
El jardín sin límites (2001, Alfaguara),
Estuario (2019, La Umbría y la Solana).
O que dizem os meios de comunicação
O júri referiu “o nível literário como a sua obra novelística retrata a forma como os indivíduos enfrentam os grandes acontecimentos da História”, e destacou a “humanidade” da escritora, “na forma de se aproximar tanto dos temas tratados na sua obra – adolescência, descolonização, lugar da mulher, emigração, agentes da História -, bem como na apresentação das personagens que a protagonizam”. (mag.sapo.pt)
“Lídia Jorge é a 30.ª distinguida com o principal prémio de literatura da Feira de Guadalajara, e é o segundo escritor português distinguido, depois de António Lobo Antunes, em 2008.” (Diário de Notícias)
“…o júri destacou a «originalidade, subtileza, independência e humanidade de Lídia Jorge, lembrando assim, uma vez mais, a relevância de uma obra romanesca que interroga a História, os vencedores e vencidos, e que resgata a memória e a palavra crítica num mundo que enfrenta tantas ameaças».(Sul Informação)