Concerto António Zambujo em Madrid
19 abril 2020 – 20 horas
É com sumo agrado que anunciamos que o cantor português António Zambujo volta aos palcos madrilenos, nomeadamente à Sala Guirau do Fernán Gómez – Centro Cultural de la Villa.
Este espetáculo absolutamente imperdível será no domingo, 19 de abril, às 20 horas e muito em breve por-se-ão à venda os respetivos bilhetes.
Nascido em Beja, no Alentejo, na sua música entrelaçam-se o cante (género coral típico da zona do Alentejo e património imaterial da Unesco), o fado, o jazz, a bossa nova… já que o cantor prefere a variedade e recusa os rótulos musicais. Para que fiquem a conhecer melhor este artista que hoje vos recomendo vivamente, sigam este link: https://www.antoniozambujo.com/pt/discografia
O que nos dizem dele?
“Há o direito e o avesso. A cara e a coroa. O Yin e o Yang. Depois, felizmente para nós todos, há aqueles que, por talento e convicção, por mérito e trabalho, nos vão demonstrando que o mundo não avança a preto e branco mas a muitas cores, múltiplos tons e diferentes matizes, e que as pontes e as sínteses são possíveis e recomendáveis. António Zambujo ganhou lugar destacado entre estes arquitetos, recusando sempre – por instinto, por crença e por necessidade artística – ficar confinado a um estilo, a uma escola, a um género. Na sua cadência própria, vai desenhando um património amplo e próprio que, como Do Avesso vem reafirmar em pleno, funciona em open space, sem compartimentos acanhados, e com uma comunicação total e natural entre todos os cantos da casa. Basta que se atente, a título de exemplo, em canções novas que levaram o cantor a recorrer a uma Orquestra, a Sinfonietta de Lisboa, e noutras em que opta pelo acompanhamento de um só instrumento, seja o piano ou a guitarra acústica. Ora um dos aspetos saudáveis e distintivos deste percurso, só na aparência paradoxal, está nisto – quanto mais diversifica os seus alvos de interesse, quanto mais anula fronteiras de estereotipo, de formatação, mais António Zambujo vinca a sua personalidade musical, que se estende muito para lá da voz, em si mesma inconfundível.”
Aqui fica “Sem Palavras”, uma faixa do seu último trabalh: Do Avesso